Um relacionamento compreende duas pessoas que se unem para se tornarem algo maior do que cada uma é individualmente. A união de duas entidades, que resulta em uma terceira: a que acredita que precisa mudar, melhorar, evoluir e, em conjunto, evolui mais e melhor.
Um relacionamento não é baseado no que “o outro tem a me oferecer” e, sim, “o que eu tenho a oferecer para o outro”. É, muitas vezes, ultrapassar as barreiras do próprio ego. Não de uma maneira devocional, omissa e passiva. Mas de maneira consciente, madura, de que outro está possibilitando os maiores aprendizados que o Universo pode proporcionar (Lei do Espelho).
Muito mais do que se despir de roupas, é o se despir de alma. Encarar a nudez da essência, com todas as suas imperfeições perfeitas. Não de uma maneira romantizada, ultrapassada e ilusória, mas com o realismo que o amor exige, para que não se perca de si mesmo.
Costumo dizer que um relacionamento é como uma empresa, em decorrência da minha Vênus em Capricórnio, energia sob a qual estamos nesse momento: precisa ter missão, visão e valores, pois, para ser duradouro, deve ser sinergético; exige planejamento, afinal, ele deve ser refletido e alimentado todos os dias para que os objetivos estejam alinhados e possam fluir; e, por fim, ter relatório, diálogos francos e abertos de quem está investindo em uma jornada conjunta, tão ou mais desafiadora do que qualquer outra na vida.
Esteja com o outro, mas esteja mais inteirx. Confie, respeite, admire, invista, apóie… una-se. E, principalmente, todos os dias reflita: como posso me tornar melhor por estar ao lado dessa pessoa? Acredite, todos saem ganhando assim.