Recentemente recebi a seguinte mensagem: “fiz meu Mapa Astral em um site mas não consegui interpretar”. E por que isso acontece? Estamos falando de uma área do conhecimento milenar, que se confunde com a história da própria humanidade. São milênios observando, sentindo, estudando, testando, intuindo um saber baseado nas movimentações celestes.
A Astrologia refere-se ao estudo dos Astros e sua influência na vida humana: ou seja, a compreensão sobre uma Alma, entre outras questões. E é por isso que jamais um programa de computador fará verdadeiramente sentido: para entender uma alma e transmitir toda a sua complexidade, somente outra alma.
Um Mapa Astral contém a Missão de um Ser, seu Karma e Dharma, seu caminho a trilhar, suas influências e desafios, entre outros. Por isso, ele não se reduz a constatações do tipo: sou de signo X e ponto final. Ali, vislumbramos os porquês de uma existência, as reflexões necessárias para que o autoconhecimento aconteça. E é por isso que o Mapa, composto de partes, só faz sentido quando interligado em toda a sua essência.
Assim, surge a sua interpretação, surge um diálogo: uma troca de conhecimentos entre ferramenta e alma. Com todo o seu mistério cósmico, ele vai lentamente se mostrando, se desenhando, se alinhavando. Na medida em que se vai interpretando um ponto, outro vai se mostrando e se iluminando. A dança celeste se manifesta no microcosmo: a alma e a sua fluidez natural se compreendendo.
Trago essa reflexão para ressaltar a importância de um Astrólogo e de como é essencial levar esse trabalho de maneira respeitosa, ética, responsável e profissional. Como Jung legou: “conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”. E assim, somos importantes uns aos outros, por mais tecnologia que dispomos em nossas mãos.