As gripes e/ou resfriados surgem em momentos de sobrecarregamento na vida de uma pessoa. Quando muita coisa está acontecendo ao mesmo tempo, ou quando a própria pessoa se sobrecarrega de compromissos, o famoso “não saber dizer não”, e nunca para um momento para dedicar-se ou cuidar de si mesma.
Além disso, o vírus da gripe significa que a pessoa está suscetível a absorver o “vírus” das outras pessoas, ou seja, se deixa contaminar facilmente por palpites e influências pessimistas de outras pessoas, isto é, a energia negativa delas.
Com tudo isso, o inconsciente emite uma mensagem de desorganização para forçar o corpo e, claro, a mente consciente a ceder e ter que parar. Afinal, não é por acaso que a gripe incapacita a pessoa, fazendo com que ela tenha que parar e retirar-se alguns dias para repouso e recuperação.
Isso acontece também quando a pessoa está com questões em sua vida e que não está querendo lidar, está querendo “fugir”, forçando a doença, ou seja, o “recolhimento”, como fuga para não ter que resolver ou encarar o que precisa em determinada situação. Com isso, a mente “providencia” um mal-estar para que a pessoa tenha uma desculpa e possa fugir da crise sem carregar culpa por isso.
Resumidamente, a gripe vem como forma de uma “bagunça” externa que a pessoa esteja enfrentando em sua vida, seja no trabalho, na família, em uma relação, um compromisso, e a mente está rejeitando, o orgulho está enrijecendo, gerando um conflito interno. Consequentemente, o conflito gera desgaste energético, tornando a pessoa vulnerável a fatores que levam ao resfriado (ex: frio, bebidas ou comidas geladas, ar condicionado, etc). É uma “pausa”, uma “desculpa” que a pessoa arranja, inconscientemente, para que possa fugir.
Portanto, quando a gripe surgir, realmente é hora de se cuidar mais. De, sim, se recolher, mas aproveitar esse momento e fazer uma análise interna, uma reflexão, do porquê está agindo assim, se é necessário tanta rejeição, tanta inflexibilidade.
Muitas vezes, as situações que você quer fugir possuem a sua própria permissão de estarem acontecendo. Então relaxe o orgulho, desarme-se, reflita e aja com mais equilíbrio. Seja mais humilde e sincero consigo mesmo, admitindo os seus limites. Afinal, somos seres humanos, não máquinas.
Lembre-se: é melhor ter paz do que ter razão. E quando cuidamos de nós mesmos, ouvimos o nosso coração, as situações sempre se resolverão da melhor maneira possível.
Cuide-se e seja mais flexível. 😉
Obs: essa série não tem cunho médico e jamais incentivará a não procura ou a suspensão de tratamentos médicos. É apenas um esforço para auxiliar no melhor autoconhecimento sobre nós mesmos e tudo que acontece em nosso Ser.