Uma das nossas maiores missões quando estamos na Terra para evoluir é voltarmos a nos conhecer de verdade, a nos conectar com a nossa essência, a resgatar o nosso amor próprio. E é seguro dizer que talvez essa missão seja a mais importante, pois é no nosso íntimo onde tudo começa.
Nosso relacionamento com nós mesmos é nosso maior termômetro de como é e será os nossos relacionamentos como um todo.
Se eu não me amo, terei dificuldade de amar os outros; se eu não me aceito, consequentemente tenho dificuldade em aceitar os outros como eles são; se me cobro muito, se sou muito carrasca comigo mesma, automaticamente serei assim com as pessoas à minha volta; se tenho problemas em me valorizar, tenho sempre a impressão de que ninguém me valoriza… e por aí vai.
Não enxergamos o mundo como ele é, e sim como nós somos. A constituição do nosso universo interior é a lente pela qual enxergamos o mundo. Portanto, tudo que identificamos, tudo que reclamamos, tudo que nos causa sofrimento, é um alerta de que ou temos isso dentro de nós e não estamos percebendo; ou, pelo contrário, é algo que estamos precisando estimular em nós mesmos. Como é o caso do amor. Mas já chego lá…
Por muito tempo temos nos mantido afastados de nós mesmos, sempre olhando para o externo, para os outros, achando culpados e vilões. E, enquanto isso, a nossa “caverna” interior foi ficando cada vez mais escura. Assim, fomos nos desconectando da nossa essência, de quem realmente somos… e, então, não nos conhecemos.
E aí surgem os vazios no peito, as incertezas, os conflitos, os desequilíbrios, as doenças (mentais, emocionais, físicas, espirituais), a excessiva necessidade de “muletas” para sobreviver (comida, drogas, remédios, distrações, etc.). Em resumo, tudo que não é natural, tudo que vai nos afastando cada vez mais do essencial da nossa natureza interior.
E o “antídoto” para tudo isso? O amor próprio. E, não por acaso, o chakra do coração (chakra cardíaco) é responsável pela cura e, também, pelo amor. Ou seja, o amor cura… cura tudo. Conhecer-se, aceitar-se para, então, amar-se.
Felizmente, muitas pessoas já têm despertado para essa realidade, buscando realizar a sua reforma íntima como filosofia de vida, ou seja, fazendo do seu autoconhecimento a sua maior e principal tarefa de evolução.
Por isso, para você que quer embarcar nessa viagem também, trago algumas dicas do que você pode fazer para começar a estimular mais o
seu amor próprio:
Seja mais egoísta
Sim, isso mesmo que você leu. Tudo que pertence ao ego, à personalidade, não é de todo ruim. Precisamos reconhecer e saber como podemos usar a nosso favor, desde que haja um equilíbrio. Por isso, egoísmo demais não é correto, mas a inexistência dele também não. Seja mais egoísta no sentido de não sentir culpa por fazer algo que lhe faz bem; não se sinta mal por priorizar a você mesmo quando for tomar uma decisão; saiba dizer não, sem medo de que, com isso, você será menos aceito ou menos amado. Não há como ter amor próprio se não somos a nossa própria prioridade.
Cuide do seu bem-estar (físico, mental, emocional e espiritual)
Não há amor próprio que chegue a tempo quando nunca paramos para nos cuidar, quando achamos que devemos fazer tudo sozinhos. Cuide da sua energia, cuide do seu bem-estar, dedique momentos a você mesmo. Pratique exercícios físicos, alimente-se bem, busque alternativas que te proporcionem relaxamento (Reiki, massagem, meditação, etc), invista no seu conhecimento, compre uma roupa bonita e se sinta bem nela. Tudo que você investe em si lhe preenche de dentro para fora.
Invista no seu autoconhecimento
Não há como nos amarmos sem, antes, vivenciarmos um processo de conhecermos a nós mesmos. Por isso, busque se conhecer. Como fazer isso, aí é de sua própria escolha. Você pode buscar uma terapia que você acredite, pode entrar para um grupo de estudos, pode fazer cursos, ler conteúdos edificantes e espirituais. Enfim, há alternativas para todos os bolsos e agendas, portanto, tempo e dinheiro não devem ser desculpas.
Descubra a sua verdade
Para buscarmos nosso amor próprio, não há como continuar vivendo conforme o que os outros pensam e dizem. Quando você se conhecer, descubra a sua verdade, aquilo que faz sentido para você, mesmo que para os outros não faça. E não, não está errado. Cada um tem sua individualidade, suas características, crenças, etc. Viver como os outros querem nos afasta completamente da nossa própria essência. E isso é um veneno para a nossa evolução.
Pratique a caridade
Quando ajudamos alguém, automaticamente, ajudamos a nós mesmos. Quando ajudamos alguém, pouco a pouco, vamos percebendo o que de bom temos dentro de nós. E a caridade pode ser de diversas maneiras: uma palavra amiga, uma companhia sincera, uma gentileza a alguém, com algum dom que temos, com algo que acreditamos (no caso de grupos de apoio a pessoas, animais, com determinadas carências, etc). A melhor esmola é quando nos tornamos a própria esmola.
Acima de tudo, ame… ame muito! O amor é infinito, inesgotável, imensurável, incondicional. Quanto mais a gente ama, mais amor a gente tem 😉
E você, já se amou hoje?