Como já comentei aqui em outros posts, trabalho com a Psicoterapia Reencarnacionista, que utiliza como um de seus métodos a Regressão à Vidas Passadas. Em muitas experiências, a pessoa que está em Regressão tem a oportunidade de receber mensagens e orientações diretamente dos seus Mentores Espirituais. Na maioria delas, são mensagens que servem para todos nós, inclusive para mim, que estou ali “a trabalho”, mas em constante aprendizado. Hoje, portanto, trago uma mensagem que foi recebida por uma pessoa recentemente, em uma Regressão que, além de linda e especial, foi muito didática:

“Os sentimentos que os humanos têm, de amor e compaixão, somente encarnados que eles têm tão profundamente. Cada encarnação é uma oportunidade muito grande de evolução, para ajudar na energia de todo o Universo. É um privilégio estar na encarnação e poder evoluir, poder escolher o bem, a cada dia. E o mal não existe, é só a falta do bem. A consciência que o ser humano tem faz com que ele produza o bem e espalhe no Universo. Esse discernimento só o Planeta Terra tem, de querer o bem, e isso reflete em todo o Universo, com nosso amor. Não é só uma escola para aprender, é para ensinar também. Porque, fora isso aqui, e alguns poucos lugares, o restamente é puro instinto de sobrevivência. Isso não é o mal. Nem os Anjos têm esse poder de escolher o bem, porque eles só são o bem. Temos o livre arbítrio de escolher o bem. E isso que faz ser tão bonito, apensar de todas as coisas ruins, é isso que nos faz crescer. Isso que faz a gente não querer sacrificar os outros pelos nossos prazeres mundanos. Quando tudo apela para satisfazermos nossos desejos e vontades, precisamos parar e pensar ‘a que custo vou satisfazer meus desejos? Custo de outra alma, outro ser?’. Essa é a consciência que está crescendo agora. Temos que fazer algo pois, se temos consciência, temos um compromisso. Conosco, com os outros seres, com o Planeta. Esse Planeta é um presente. Essa consciência tem que voltar, e vai. Mas uma vida só é pouco para assimilar tudo isso. Então agradecer a oportunidade de estar aqui.”

Quis trazer essa mensagem recebida na Regressão pois, com certeza, ela se direciona a todos nós. Principalmente pela visão positiva que nos encoraja a enxergar com outros olhos a nossa vida, o nosso propósito enquanto seres encarnados e, também, essa morada que nos foi destinada a compartilhar: o Planeta Terra. Comentando algumas das informações trazidas que merecem ser destacadas, temos a magnitude de poder escolher o bem, enquanto temos o livre arbítrio. E esse poder de escolha faz com que, ao escolhermos o bem, isso tenha um papel muito importante em todo o Universo, e não só na visão micro de nossa vida. O Planeta Terra é uma grande família, e o que fazemos em um lado tem reflexo do outro lado do mundo. Estamos todos aqui para evoluirmos e, também, pensarmos enquanto humanidade, sabendo que temos parcela de importância na evolução de todos os nossos irmãos. Os sentimentos positivos que o ser humano tem a capacidade de criar são vividos de forma mais profundamente enquanto encarnados, pois é no contraste do Planeta Terra que a evolução ganha maior efetividade. Portanto, a vida é sim uma grande oportunidade de aprender, crescer, evoluir. Outra questão é que não estamos aqui só para aprender, mas também para ensinar. Ou seja, a todo momento, temos oportunidade e condições de repassarmos o que adquirimos de conhecimento até então. Principlamente o conhecimento que já foi colocado em prática e internalizado através da ação em nosso processo de transformação. Pois, se eu aprendi, me transformei, sou mais feliz, também desejo isso para meu irmão e posso passar a ele quando percebo uma situação em que posso contribuir. Conhecimento parado é erva daninha para a nossa vida, faz com que a energia fique estagnada, resultando em uma vida que não flui, simplesmente. Essa questão também já foi trazida em outras Regressões em que os Mentores orientam: “ajude com o que você tem! Se esperar demais, se pensar demais, nunca vai ajudar”. Em uma passagem belíssima do livro A Voz do Silêncio, da filósofa e teósofa do século XIX, Helena Blavatsky, em tom poético traz: “Se não podes ser o Sol, então sê o humilde planeta. Sim, se a ti é impedido de brilhar como o sol do meio-dia sobre o monte nevado da pureza eterna, então escolhe uma rota mais humilde. Indica o caminho – ainda que vagamente e perdido entre a multidão – tal qual indica a estrela da tarde àqueles que caminham pela escuridão”. Em livre interpretação, o trecho reforça, entre outras coisas, que todos nós temos algo a compartilhar, a ajudar, a indicar o caminho, independentemente de uma posição de alcance. Finalmente, outra questão que merece destaque é que uma vida só é pouco para assimilar tudo. Ou seja, não há necessidade de pressa. Tudo que é feito com pressa vai contra à naturalidade. O conhecimento adquirido, para fazer eco na evolução, precisa ser internalizado, vivido, posto em prática. Como na natureza, tudo segue um ciclo… há tempo de plantar, há tempo de se recolher e há tempo de florescer. Só conseguimos contribuir com aquilo que temos, portanto, é preciso que haja o trabalho paciencioso e dedicado para a vida interior, a reforma íntima, o autoconhecimento, a auto lapidação. Não vivamos com urgência, mas também não vivamos com falsa modéstia de acreditar que não temos algo a contribuir. O processo de autoconhecimento também nos ajuda a conhecermos nosso lado iluminado, nossa parte Divina e superior, portanto todos nós temos a oportunidade de fazermos a nossa parte para a construção desse Bem. Como trouxe a mensagem do Mundo Espiritual, é essa consciência que precisa crescer, voltar… e ela vai, desde que façamos a nossa parte. A todo momento podemos dar o primeiro passo. É só querer. Gratidão aos Mestres por essa oportunidade de aprendizado. E sei que eles agradecem por podermos compartilhar, pois eles pedem isso sempre: que as mensagens cheguem a mais pessoas. _/|\_