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E se…

Juliana Xavier
15 de março de 2017
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autoconhecimento, energia, espiritualidade
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A oportunidade de evolução no Planeta Terra
25 de abril de 2017
Basta uma pesquisa rápida por notícias e pesquisas na internet para nos atualizarmos dos números da depressão no país e no mundo. Algo em torno de 120 milhões de pessoas sofrendo desse mal, a nível global, levando-se em conta as diagnosticadas e que se utilizam de medicamentos controladamente. Sabemos que esse número pode ser ainda maior, visto que é de grande incidência a quantidade de pessoas que possuem essa doença, porém não buscam tratamento adequado, ou ainda as que se automedicam. Não estou aqui para falar amplamente sobre a depressão e suas diversas ramificações, porém quero abordar um pequeno contexto, uma questão constatada a qual muitas pessoas sofrem e que pode ser um dos muitos caminhos para a depressão – o de prender-se ao passado. A depressão pode decorrer de uma realidade em que a pessoa só vive apegada ao passado, ao passo que, contrariamente, a ansiedade decorre, dentre outras coisas, de viver sempre no futuro. E, sendo assim, muitas pessoas irão se identificar com as duas situações. Independentemente de diagnosticados esses dois desequilíbrios ou não, a questão é que muitas pessoas relatam sofrimentos, tristezas e angústias, a ponto de as levarem para um dos ou ambos impedimentos sócio afetivos citados, partindo de uma situação em comum: arrependimentos, ou o famoso “e se…” E se eu tivesse feito diferente? E se eu tivesse escolhido aquela carreira e não essa? E se eu não tivesse engravidado? E se eu tivesse agido dessa maneira e não daquela? E se eu tivesse mudado de cidade? E se eu não tivesse aceitado aquele emprego? E se eu tivesse continuado na faculdade? E se… E se… E se… e por aí vai. Ficar lamentando o passado, sempre se prendendo ao que poderia ou deveria ter acontecido diferente, remoendo as consequências, rememorando um tempo ou uma oportunidade que não voltam mais, é como ter grilhões prendendo braços e pernas, fazendo com que a vida não flua, não ande para a frente. Viver dessa maneira, sem nunca estar atento ao presente, com um mínimo de perspectiva, é caminho certo para o sofrimento, para as tristezas profundas, para o vazio no peito, para a depressão e ansiedade. Para o Universo e para a Espiritualidade, nada acontece por acaso. O que aconteceu é exatamente o que precisava acontecer, conforme os nossos planos reencarnatórios e/ou kármicos. Quando nos damos conta de que a nossa vida é uma jornada em que precisamos acumular aprendizados e aprimoramentos para seguirmos sempre em frente, evoluindo, vamos nos tornando mais gratos por tudo que aconteceu. E se não foi como gostaríamos que tivesse sido, precisamos lutar para que de agora em diante seja. Ficar sentado, de braços cruzados, lamentando-se, é que não vai mudar nada, mesmo. E falando nisso, por que deixamos tudo sempre a cargo do “destino”, sem nunca nos responsabilizarmos pelo roteiro da nossa própria vida? Estamos o tempo todo criando a nossa realidade, o nosso futuro, conforme a lei universal da ação e reação. Portanto, se não estamos satisfeitos com o que estamos “colhendo”, está na hora de recalcular a rota, de mudar algumas atitudes, de mudar a forma como estamos enxergando e agindo na vida, para então modificarmos nossa forma de “plantio”. A vida é uma constante responsabilidade. E não, ninguém disse que ia ser fácil. Para a Espiritualidade, não existe “e se…”. O que conta, em nossas vidas, é o que decidimos fazer, ou o que fazemos, daqui para frente. Pois a chave da mudança de nossas vidas só quem tem somos nós mesmos. Não foi como gostaríamos? Paciência e atitude, afinal, a aceitação com amorosidade traz de volta um pouco de alento em nossos corações para que possamos começar a dar os primeiros passos. Numa das leituras mais importantes da filosofia e espiritualidade oriental de todos os tempos, o Bhagavad Gitâ, Krishna revela à Arjuna:
Ó Arjuna! Quando o receberes, esse Conhecimento, afastar-te-á do mundo da confusão, e lhe dará uma visão clara. Verás que tudo está em teu coração, e que teu coração está em Mim. Ainda que fosses o pecador mais resistente, se adentras o barco do Conhecimento, com toda certeza poderás cruzar o oceano da ilusão e da maldade.
Então tudo pode ser transformado quando passamos a ter mais consciência e enxergamos as situações, e a vida como um todo, com outra perspectiva. E um pequeno momento de decisão é o que abre as portas da mudança. A decisão e a mudança de fazer diferente. No caminho da espiritualidade, que abre as portas do (auto) conhecimento, trazendo maior entendimento sobre as leis que regem o Universo, internalizando a gratidão por tudo que é e tudo que está, começamos a ter mais compaixão com nossa própria história, com nós mesmos. Sempre é tempo de mudar. Sempre é tempo de fazer diferente, e o que passou importa somente a nível de aprendizado. Não lamente o passado. Tire do seu vocabulário a expressão “E se…” Enxergue tudo como um rascunho para a apresentação principal que acontece o tempo todo, no presente. Tenha mais compaixão pelas lacunas, pelos retalhos remendados, pois se não fosse assim, não seria a sua história, não seria você. A energia que você direciona em remoer o passado ou ansiar pelo futuro será poderosíssima quando estiver na engrenagem correta: naquela que irá lhe impulsionar para o seu futuro, baseado no que você constrói dia após dia, alicerçado na sua vontade de realmente fazer diferente daqui em diante. Mas só depende de você. Fácil? Jamais! Mas possível! Para isso, busque conhecimento, busque ajuda. Levante do sofá, abra a janela. O relógio está correndo. Oportunidades não faltam, para todos os gostos, todos os bolsos, todas as agendas. Queira! Ande de acordo com o fluxo do rio, da evolução, que tudo conspira a favor. Apenas experimente ter um pouquinho de fé, um pouquinho de pensamento positivo, e entenderá o que estou falando 😉
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Juliana Xavier
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